terça-feira, 19 de junho de 2012
MEU CORAÇÃO ATEU QUASE ACREDITOU
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Can you hear Lady Gaga, Fernando?
(Anotações sobre o novo clip de Lady Gaga: Alejandro)
Gaga que ser Michael Jackson
O tom marcial do começo. MJ Fez infinitamente maior.
Gaga quer ser Madonna
Sexo estilizado meio SM
Religiosas eróticas (Like a Prayer)
Soutien em forma de rifles. Madonna Já usou os Cônicos de Gautier, bem mais mortais
Faz referências ao ABBA. Madonna já fez isso quando citou acordes da música Gimme gimme gimme.
Gaga quer ser ABBA
A música se chama Alejandro, mas cita Fernando, outro mexicano, personagem da música homônima do grupo sueco. Fernando é uma música mais politizada. Não confundam com a versão de Perla.
Ela usa cabelos anos 70, em forma de cuia, referências explícita à cantora do ABBA Agnetha Fältskog.
Anotações preguiçosas na medida da importância da moça.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
VIVA
De volta
sábado, 6 de março de 2010
What if
O truque do what if é muito usado na narrativa americana ou pelo menos na narrativa pop. A tradução da expressão — e se... — já explica bem de que se trata: uma hipótese a ser explorada e que de fato não aconteceu nem acontecerá. A primeira vez que vi um what if foi nas revista das Marvel. Com regularidade, alguns números trazem eventos alternativos àqueles que aconteceram na linha temporal normal e exploram outras possibilidades das personagens. Nesses histórias hipotéticas, os autores tem liberdade de explorar todo o potencial das personagens, inclusive matando-as. Um dos What if mais marcantes da Marvel foi aquele em que se investigou o que aconteceria se a Fênix, Jean Gray, não tivesse morrido na lua. A consequência foi ela se transformar numa louca superpoderosa e assassina milhões de pessoas e, depois, morrer.
Em narrativas seriadas, o what if tem o mérito de dar uma folga criativa aos autores. A Lógica é simples, nessas narrativas é preciso contar eventos e eventos na vida das personagens sem fazê-las mudar tanto ou sem esgotar seu potencial. Há muito de fazer e desfazer sem cair em transformações definitivas. Assim, para os autores o truque é um refresco. Ganha-se um episódio de liberdade criativa e não se avança nada na história.
Há pouco tempo, a série Desperate Housewives, que passa no Canal Sony às quartas, apresentou um excelente What if O episódio vem logo após um grande desastre da história: um avião cai na rua em que as donas de casa moram. Há todo um suspense para saber quem morreu ou não. O episódio explora esse suspense ao extremo. Cada uma das protagonistas, enquanto espera a notícia sobre seu ente querido (amante, marido, filha, bebê ainda por nascer), imagina o que seria seu futuro se tivesse tomado outras decisões no passado. O recurso explora outras nuances das personagens sem avançar na história e cria um suspense fabuloso.
No Brasil não lembro de nenhuma série que usou esse recurso. Lembro apenas do filme d’A grande família, que é um grande what if Nesse caso, mal usado porque faz do filme apenas um episódio maior e não uma história que avance ou que nos mostre mais das personagens.